AVISO.

•outubro 23, 2008 • Deixe um comentário

Por motivo de doença agravada, não teremos aula presencial nesta quinta e sexta-feira.

Retomaremos as atividades após a segunda.

Observação: Na próxima segunda-feira, dia 27 de outubro, não haverá expediente/aula, em todos os campi da Universidade Federal de Goiás, tendo em vista a antecipação do feriado do dia dos funcionários públicos.

AVISOS IMPORTANTES. AULAS TURMAS DE GRADUAÇÃO CAJ

•setembro 18, 2008 • 1 Comentário

Nesta segunda, as atividades da disciplina do Núcleo Livre serão através do BLOG.

No sábado, para recuperar oS encontroS da terça, teremos aulaS com as turmas de Núcleo Livre – Top. de Hist. da Arte Moderna II.

A aula será no Espaço Cultural – Basileu de Toledo, local que está sediando a exposição do Congresso. Horário: 8h30.

GESAMTKUNSTWERK, UM ENCONTRO COM VÊNUS

•setembro 18, 2008 • Deixe um comentário

Universidade Federal de Goiás

Escola de Música e Artes Cênicas

 

Defesa da Dissertação de Mestrado

Gesamtkunstwerk, Um Encontro com Vênus

Sylmara Cintra Pereira

Dia 18 de setembro, 17 h – Auditório da Escola de Música e Artes Cênicas – UFG

Banca

Prof. Dr. Marcio Pizarro Noronha (UFG) – PRESIDENTE DA BANCA

Prof. Dra. Rosemary Fritsch Brum (UFRGS)

Prof. Dra. Maria Helena Jayme Borges (UFG)

Suplentes

Prof. Dr. Ângelo Dias (UFG)

Prof. Dr. Marcos Menezes (UFG)

Prof. Dra. Rosa Maria Berardo (UFG)

 

Texto do Orientador:

Trata-se de um trabalho de iniciação na pesquisa do campo interartístico, tendo como alvo investigativo o problema da definição de artista no século XIX, tomando como base ou bússola o compositor e multiartista Richard Wagner.

A concepção de multiartista está presente em toda a reflexão produzida neste trabalho, incluindo aí a dupla opção de lidar com os conteúdos através de um meio audiovisual.

De um lado, temos os três tempos desta história interartística do século XIX: A ÓPERA; A OBRA DE ARTE TOTAL; E, AO FINAL DO XIX, NAS REVOLUÇÕES ARTÍSTICAS, O DESENVOLVIMENTO DO MODERNISMO MUSICAL, da música de vanguarda e da música experimental do século XX.

De outro lado, seguindo um grupo de trabalhos no campo da pesquisa histórica e da arte, optamos por nos enfrentar com a temática da biografia e, através dela, refletir ainda sobre o que seja a Arte e o que seja Um Artista.

Nestes termos, o trabalho analisa uma biografia de artista no formato de um documentário ficcional (um tipo de biografia histórica ficcional) e um filme de ficção cujo tema é a biografia do Rei Ludwig e suas relações com o artista Wagner. Wagner ascende à posição reconhecida de artista através do mecenato de Ludwig da Baviera. Ele se torna o artista.

Os temas revelam as preocupações da pesquisa com os engodos da “ilusão biográfica” (Bourdieu), mas para além deste debate, estão preocupados em situar os modos de se apresentar um artista no nosso tempo.

A perspectiva histórico-antropológica permeia a constituição da subjetividade política e enuncia o problema da primeira fase da vida de Wagner como estando associada aos embates e alianças entre um individualismo subjetivista e espiritual (romantismo alemão), um holismo tradicional (Communitas) e um desejo de ultrapassar o local para chegar ao global (vocação expansionista política do tipo universalista), ultrapassando a formação do Estado moderno liberal, para um tipo de Estado autoritário.

Assim, a figura do artista parece condensar a aura da Kultur alemã e permite a compreensão de como, no modelo deste artista – Richard Wagner – se faz a passagem do indivíduo histórico-social (com enfoque no lugar político do homem) para um indivíduo artista, o músico e a ultrapassagem das fronteiras da música, na sua proposta de “revolução artística e cultural”.

Assim, a biografia filmada e Ludwig, ambos, apontam para a centralidade da posição de artista.

Daí o lugar adequado para a concepção de uma Gesamtkunstwerk, surgida no movimento do exílio – do deslocamento e da distância da “terra natal”, condição espacial e política, terrenal – para um preenchimento desta Falta provocada pelo isolamento e pela distância, numa busca que percorre o tempo, voltando-se para o passado histórico e seu mais aquém, o passado mítico.

Isto me leva a pensar que estamos diante de uma topografia que gera uma topologia, ou seja, um mapa que produz um enclave de afeto, tal como elenca Giuliana Bruno em seu Atlas of Emotion.

É do deslocamento e adoecimento espacial – o exílio – que surge uma cura simbólica no tempo, na busca do passado originário. Mas este movimento para um aquém se revela em sua faceta obscura de tentativa de paralisação do tempo histórico, observando a potência do tempo mítico, na busca de uma temporalidade distendida e divina, através da função dramática das “óperas” wagnerianas, da sua obra de arte total, re-espacializando e reordenando o tempo e seu fluxo.

De outro lado, ainda, estamos diante dos viajantes do XIX, atravessando a Europa e procurando sempre um país imaginário. O artista como viajante, como exilado, o deslocado, o silenciado, figuras que irão percorrer este imaginário da arte e do artista para além do XIX, adentrando a cultura da vanguarda do XX.

Estas são algumas questões para dar continuidade ao tema das biografias de artista e seu lugar na definição da arte e do artista.

HISTÓRIA E TEORIA INTERARTES MINI SIMPOSIO – CONGRESSO DE HISTÓRIA – JATAÍ

•setembro 17, 2008 • Deixe um comentário

 

Nos dias 25 e 26 de setembro de 2008, na cidade de Jataí, realizaremos as atividades do mini-simpósio de pesquisa que reúne diversos pesquisadores na História e Teoria das Artes (e estudos interartes).

Estas atividades integram o I Congresso Nacional e o II Regional de História – CAJ – JATAÍ GOIAS, sob a coordenação geral do Prof. Dr. Marcos Menezes.

O mini-simpósio em Artes envolve ainda uma mesa-redonda e uma exposição, bem como atividades de ação educativa, numa integração entre a coordenação de História e outros órgãos do Campus, através dos projetos de Extensão e Cultura, coordenados pelo Prof. Dr. Marcio Pizarro Noronha.

Programação:

MINI-SIMPOSIO

TITULO:

HISTÓRIA E TEORIA INTERARTES: NARRATIVAS, TOPOLOGIAS E VISUALIDADES E A PESQUISA RECENTE EM HISTÓRIA E TEORIA DA ARTE.
COORDENAÇÃO:
PROF. DR. MARCIO PIZARRO NORONHA (UFG / CAJ)
marcio.pizarro@hotmail.com

 
PROF. DRA. ROSEMARY FRITSCH BRUM (UFRGS / LHO)
rosebrum@hotmail.com


RESUMO:

 

A reflexão historiográfica em torno da disciplina da História da Arte envolve os estudos da cultura visual, audiovisual, da teoria interartes e dos estudos inter e transmidiais. Nesta perspectiva tem sido acentuada a interlocução entre arte-cultura no campo da pesquisa histórica. Ampliam-se os procedimentos e as estratégias estéticas, dissolvem-se especificidades das linguagens tradicionais no amplo campo da estética pop-internacional e permite-se a geração de novas formas de arte, tais como a recente ascensão dos grafites, h.q. e, mais recente, do videogame. Fundamentando-se na experiência dos procedimentos de leitura das singularidades e da subjetivação (nas matrizes do trajeto de uma história cultural da psicanálise e seus desdobramentos), procuramos abordar esta constituição tal como se fora um trajeto e uma topologia, o que é denominado pela historiadora GIULIANA BRUNO, “Atlas da Emoção”. O simpósio tem suas origens no grupo de pesquisa diretório CNPq INTERARTES: SISTEMAS E  PROCESSOS INTERARTÍSTICOS E ESTUDOS DE PERFORMANCE, tendo desenvolvido trabalhos no encontro internacional de historia (Goiânia 2007), Abralic (2007 e 2008).

 


LISTAGEM DOS TRABALHOS SELECIONADOS:

 

Coordenação. 1º. Dia. Prof. Dr. Marcio Pizarro Noronha.

      SESSÃO UM.

  1. Topologia em/entre  Guiliana Bruno e Maria Lassnig – Rosemary Fritsch Brum (UFRGS)
  2. Anacronía y desterritorialización: políticas y cuestiones de la imagen – Hernan Rodolfo Ulm (UNSA – SALTA ARGENTINA)
  3. A última ceia: de da Vinci a Warhol  – Edgar Roberto Kirchof (ULBRA RS)
  4. Jogos digitais como gênero e discurso pós-narrativo na cibercultura. – Isabella Vieira de Bem (ULBRA RS)
  5. Teooria do embreante e seus confins: indo além do modelo e afetando o giroscópio das práticas artísticas para uma teoria e história interartes – Marcio Pizarro Noronha (UFG)

SESSÃO DOIS.

  1. Desdobramentos artista-obra-público – Cintia Guimarães de Santos Sousa (UFG)
  2. Hélio Oiticica – desativar o espaço biopolítico – Ana Lucia Oliveira Vilela (UFSC)
  3. Esquecimento e Rememoração: o olhar de Anatoli Juravlev sobre o Brasil – Miguel Luiz Ambrizzi (UFG / FESURV)
  4. Estatutos da memória: da psicanálise à obra de arte – Saulo Germano Sales Dallago (UFG)
  5. O Lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização: a historicidade da obra nas relações institucionais Suely Lima de Assis Pinto (UFG)

 

Coordenação. 2º. Dia. Prof. Dra. Rosemary Fritsch Brum (UFRGS)

SESSÃO TRÊS.

  1. O museu como colagem de fragmentos: o caso de Inhotim – Valquíria Guimarães Duarte (UFG)
  2. “HISTÓRIA EM FRAGMENTOS – Do manto de pedras à colcha de retalhos, de Veneza a Goiás” – Vera Bergerot (UEG e IFITEG)
  3. Arte Goiânia: Ruptura e continuidade – Nancy de Melo Batista Pereira (UFG, UEG e FACULDADES CAMBURY)
  4. O acessório e o principal na linguagem paratextual da arte: caminhos cruzados e entrelaçados pela relação inter-arte – Eduardo Barbaresco Filho (UFG)
  5. Concepções de arte em circulação na obra-pensamento de Richard Wagner – Sylmara Cintra Pereira (UFG)

 

SESSÃO QUATRO.

  1. O homem que dança: questões de gênero e sexualidade. – Renata Machado de Assis (UFG)
  2. Para desequilibrar o balé: uma análise da constituição estética do balé – Rousejanny da Silva Ferreira (IFITEG)
  3. A última ceia: três olhares, três tempos – Romes de Sousa Mendes (UFG)
  4. Análise conceitual da vídeo-dança: produção e ocupação corpórea do espaço vídeográfico no Brasil – Sacha Eduardo Witkowski Ribeiro de Mello (UFG)
  5. Relato subjetivo de experiência estética e as correlações com a transformação do campo artístico pós-1980 – Lyris Merúvia Pinto (UFG); Marcio Pizarro Noronha (co-autor) (UFG)
  6. Estética Corporal: Africanidade X Nobreza Portuguesa (1808) – Diana Deanhaiha  e Sylnier Moraes Cardoso

 

 

EXPOSIÇÃO AFONSO.FRANTZ.GHIORZI.GUIMARÃES

•setembro 10, 2008 • 3 Comentários
PINTURAS FRANTZ

PINTURAS FRANTZ

Dia 25 de setembro no CENTRO CULTURAL BASILEU TOLEDO FRANÇA / BIBLIOTECA PÚBLICA DANTE MOSCONI (Jataí) será realizada a abertura da Exposição AFONSO.FRANTZ.GHIORZI.GUMARÃES: ACERVOS COLETIVOS com obras destes quatro artistas brasileiros, uma curitibana, dois gaúchos e uma mineira. A mostra inclui obras do Acervo Particular de Marcio Pizarro Noronha e trabalhos de artistas (Acervo do Artista). Algumas destas obras já circularam o Brasil, integrando exposições em João Pessoa, Aracaju, Porto Alegre, Brasília, Goiânia e, atualmente, Jataí. Esta atividade integra o Grupo de Pesquisa Interartes  (CNPq UFG / PPGH-FCHF UFG / PPGM EMAC UFG) e o Grupo dos Projetos de Extensão e Cultura Arte&Psicanálise e Educação Estética (CAJ UFG / COORDENADORIA DE HISTÓRIA), órgãos da Universidade Federal de Goiás dos quais o Professor Doutor Marcio Pizarro Noronha é membro atuante. A exposição integra as atividades do II Congresso de História de Jataí e faz parte de uma série de outras atividades voltadas para o Núcleo de História e Teoria da Arte, antecipando o projeto de formação do curso de Artes Visuais, Licenciatura (Presencial) do Campus Avançado de Jataí, do qual o professor Doutor Marcio Pizarro Noronha, preside a comissão de instalação do curso para o ano de 2010. Nesta página (ARTIGO), você irá encontrar imagens do local da exposição, obras dos artistas, textos de crítica do professor Marcio, bem como o desenvolvimento do projeto realizado pelos professores, alunos (curso de História, Psicologia, Educação Física, Pedagogia dentre outros) e membros da comunidade artística jataíense, integrantes do grupo de extensão e cultura. As atividades da Ação Educativa ficarão a cargo da co-coordenadora do projeto Prof. Ms. Suely Lima (CAJ UFG / DOUTORANDA EM HISTÓRIA FCHF UFG) e dos docentes Prof. Ms. Miguel Luiz Ambrizzi (CEPAE UFG / FESURV RIO VERDE) e Prof. Ms Manoela Afonso (FAV UFG).

A arte do projeto é de autoria de Miguel Ambrizzi.

TEXTOS:

Afonso.Frantz.Ghiorzi.Guimarães:

coletiva de acervos.

 

A arte contemporânea não trata de um único movimento ou de figuras emblemáticas, personalidades artísticas e seu domínio do cenário. De Picasso a Pollock, de Warhol a Bacon, de Malevich a Duchamp, de Kandinsky a Marcel Broodthaers, num ir e vir entre diferentes artistas, o que se passa no mundo artístico é uma caracterização pela via da indeterminação das regras estéticas e a eleição de diferentes e possíveis trajetos históricos-estéticos-poéticos. Em compensação, no outro lado da moeda, a complexidade do sistema das artes insiste e exige do artista um posicionamento no e diante dos circuitos. As reflexões de cunho intelectual e um interesse pela teoria também estão na cena da arte contemporânea. Há uma expansão do mundo artístico e outras histórias podem ser contadas. Assistimos a presenças chinesas, africanas e latino-americanas no cenário norte-americano e europeu. Assistimos a expansão dos circuitos e ciclos, com novas bienais e outros modos de operar a arte e sua economia mundializada. Assim, orientações, roteirizações e questionamentos plurais caracterizam o mundo reflexivo da arte da contemporaneidade.

No mundo do desenho, da pintura e da gravura, artes da tradição, há as marcas do conceptualismo, da pintura per se, e a reivindicação dos outros meios. A pintura passa ao vídeo e ao áudio e vice-versa. Reconhecem-se heranças, projeções e contaminações. Campos de cor (e luz), padronagens e ornamentação (artes decorativas revisitadas na segunda metade do século XX), grafismos em redes gráficas e caligráficas, senso histórico (historicismo), reutilizações da fotografia e do cinema para a pintura, novos sentidos dado ao aspecto da textura e da fisicalidade das obras, performance de artista, documentação, transposição para outros meios, sites, blogs, virtualização, arquivos, arquitetura, obra de arte total, scinestesias. Segue a perpectiva crescente da arte como cognição (conhecimento e compreensão), como expressão (do sensível), como ação e tudo isso, no que se trava em torno da repetição.

Diante desses enfrentamos, a tarefa curatorial se impõe como um dos modos de atuar no mundo das artes.

Nela, pode se fazer a direção de um espetáculo, a administração e o marketing, a publicização, o texto da crítica de arte, a presença reflexiva destas ações nas escolhas para o ensino.

No ano de 2008, no Campus Avançado de Jataí (CAJ-JATAÍ-UFG), meus projetos de Extensão e Cultura visam atingir estes aspectos, chegando à tarefa universitária da formação crítica para e nas artes. Estes projetos em Educação Estética e em Arte e Psicanálise são as sementes para o curso de Artes Visuais do Campus e a expansão para a vocação comunitária e da invenção de lugares do fazer artístico.

Para o desenvolvimento deste Programa, a parceria instalada desde suas origens com a Coordenadoria do Curso de História, muito auxiliou na continuidade e sustentação destes projetos. Assim, neste momento do I Congresso Nacional e II Regional do curso de História do CAJ – Jataí / I Simpósio do GT História Cultural ANPUH GO, vimos apresentar à comunidade a exposição AFONSO.FRANTZ.GHIORZI.GUIMARÃES: COLETIVA DE ACERVOS.

Agradecemos a todos(as) nossos colaboradores, Direção do Campus, equipe administrativa e operacional, professores da UFG, alunos do curso de História, alunos participantes dos projetos de extensão, parceiros-patrocinadores. Em especial agradecimento aos artistas, motivo principal das nossas reuniões de terças-feiras e cujas obras foram disponibilizadas para este trabalho, através de suas coleções e do apoio de particulares.

 

Local: Centro Cultural – Basileu Toledo França / Biblioteca Pública

CENTRO CULTURAL JATAI GOIAS

CENTRO CULTURAL JATAI GOIAS

 

 

Avenida Goiás, s/n – Jataí – Goiás

Abertura: 25 de setembro de 2008, 20h30

Período: 25/09/2008 – 17/10/2008, segunda à sexta, 8h-17h.

Ação Educativa: Após 01/10/2008 – através de Agendamento.

 

 

 TEXTO DA CURADORIA

 

VERTENDO

 

ARTES-TRADIÇÕES-CONTAMINAÇÕES-PROJEÇÕES-ROTEIROS-POLÊMICAS

 

 

Este é um texto que segue uma tradição da crítica e também tem como objeto e preocupação a criação de linhas de consistência para as complexas tarefas da equipe que produz a Ação Educativa – Mediação desta exposição, formada pelos professores-artistas, Suely Lima (CAJ UFG), Manoela Afonso (FAV UFG) e Miguel Ambrizzi (CEPAE UFG).

A idéia originária ou motivadora dos Projetos de Extensão e Cultura estava no enfrentamento e aprendizagem provocada por um processo de montagem de uma exposição, envolvendo as reflexões de cunho psicanalítico, que aproximam o fazer artístico do fazer clínico, o espaço do ateliê do espaço da clínica, as posições da arte e do analista e, um princípio de educação estética em arte, voltado para a experiência singular de cada envolvido.

Para realizar este trajeto foram eleitos artistas e alguns eixos de leitura. Um deles diz respeito à História e à Teoria da Arte e o outro diz respeito ao foco na operação-conceito de repetição, fantasma da atividade artística em geral.

 

 

I

História e Teoria:

a figura humana, ausência e presença.

 

O modernismo e suas escolas seguem sendo uma constante nas preocupações e reflexões entre artistas, teóricos e historiadores. No cerne destes movimentos da vanguarda histórica e para aquém e além deles, havia uma busca por novos meios e por novos campos para o fazer artístico. Artistas como Moholy-Nagy e Oskar Schlemmer apontaram para os temas das linguagens e para o revirão da perspectiva, procurando envolver o homem num espaço infinito e o modo como se representa a figura humana cercada ou imersa na paisagem. Este homem era, ao mesmo tempo, individualizado e serializado, único e massa. A figura humana em seu isolamento, singularidade e como tipo, era preocupação que já vinha se desenhando desde o Romantismo.

 

Do que se trata, quando se inclui ou exclui a figura do humano?

 

Em Frantz, a individuação sensorial é extremada na ausência da figura, para fazer nascer a nossa presença.

Frantz aponta para uma exterioridade participativa, o humano está fora das telas, mas seus gestos e seus acúmulos [de memórias] estão ali. Mas também se apresenta como puro olhar prestes a devorar estes quadros de massas e cores. Por outro lado, destas interações – no espaço do ateliê – surge um asfixiante espaço totalmente pictórico, como se estivéssemos sendo involucrados, pouco a pouco, nele, encapsulados, enclausurados, um casulo de tinta e pintura. Assim, as pinturas destinadas ao olhar são um pequeno trecho desta idéia maior de um espaço acumulado e encoberto por pintura. Nesta integração o equipamento do olho é apenas um elemento de um sensorium integralmente posicionado para a alucinação de um mundo-pintura.

 

Em Ghiorzi, há sempre uma falsa figura e a lei da repetição.

Ghiorzi apresenta um homem como figura, tipo, repetido, serial, mas promovendo uma figuração que burla o sistema figurativo para criar anti-figuras, figuras em derrisão, em derrocada, em queda, todas elas derretendo em algum ponto, dissolvendo-se. Mas aqui não há o senso trágico de Bacon. A derrocada não é um estágio da decrepitude física, da decadência do humano em sua carne. Trata-se de um apagamento frio, distanciado, do tipo histórico. Se há tragédia, talvez seja a da lisura dos signos históricos, esvaziados das preocupações vindas de épocas distintas para serem operados como parte de uma única história tecnológica da pintura, alvo do interesse do artista.

 

Em Guimarães, há uma tomada do individual em queda no Mesmo.

Guimarães toma o lema romântico no seu avesso e assume a dimensão contemporânea do humano ele próprio paisagem. Suas peles coloridas são naturezas-mortas tropicais, operando no sentido de transformar o pessoal em impessoal. O colorido vibrante das fotografias não esconde uma frieza de uma carne sem carne. Mesmo quando usa o mesmo repertório das cores baconianas e a presença da tecnologia da fotografia, sua figura resulta numa extática. O realismo gritante da fotografia íntima é reconvocado para um tipo de formalismo, o que aproxima estes corpos físicos, em sua maioria visíveis, sexuados sem o sexo, um modo de brincar com os jogos da proximidade e da distância. Suas fotografias parecem dizer, quando mais perto, mais longe – evocando aqui o avesso de “tão longe, tão perto” dos anjos de Wim Wenders. O que Guimarães figura é a marca do engano presente em toda a intimidade e a distância entre olhar [feminino] e corpo [masculino], transformando todo o olhar e corpo num Neutro (Barthes), numa geométrica e depurada cadência.

 

Em Afonso, o humano aparece como repetição dançante na geometria entre-rígida do espaço.

Afonso traz o humano como parte integrante de uma geometria, os candangos são como os bailarinos bauhausianos de Schlemmer. Mas mesmo geométricos e repetidos eles estão abertos ao espaço, configurando uma dança, ou seja, uma dialética entre o isolamento e a integração, pela via da repetição, serial. As séries lembram também os ballets mecânicos e o cinema inaugural das vanguardas do século XX. A repetição é ordenação liberadora.

Este modernismo é revitalizado por um princípio de arte total, por um posicionamento no mundo – posição em trânsito [da viagem] e de leitura do mundo. Nele, os textos não são meros comentários ou metáforas, mas são convites a novas tomadas de posição, humana, viajante. Assim, ironias e paródias servem como princípios ativos da linguagem – quando o dizer revela-se um fazer.

 

 

II

História e Teoria,

O tema e a ausência dele, a investigação da Beleza é ainda possível?

 

Nesta mostra, mesmo com aparências e resultados distintos, os dois pintores integram o movimento do fim do tema para a ascensão da arte, a precariedade dos gêneros diante dos problemas da linguagem e a preocupação daí decorrente com a Beleza.

 

Se o tema inexiste, há algo que passa por ele ou que poderia constituir um: o Real.

 

O retorno do Real

Quando o olhar não assenta raízes costumamos encontrar frias elaborações e comparatismos de ordem formal. Aí, costuma-se olhar para Frantz e pensar no expressionismo abstrato norte-americano – Pollock – ou no neo-expressionismo alemão e suas fortes impressões causadas na geração 80 brasileira. Mas os anos passam e as distâncias servirão como balizadores para uma inflexão mais crítica.

Há uma explícita e sempre presente preocupação do artista em dar supremacia aos meios da arte – um olhar atento para a cor, para a forma, para as massas, meios e materialidade – sobre a representação do visível, para que se possa dar visibilidade ao mundo, fazer passar ao mundo numa encarnação, num INCARNAT.

Esta história poderia ter outras raízes, no conceito dos Anos 50, do século XX, da pintura absoluta (Willi Baumeister), apresentando-se sob a forma de grandes murais ou de projetos pictóricos para arquiteturas inexistentes. Nestes espaços, que tomam o ateliê como ponto inicial para uma investigação do caos, são geradas ordens formais, onde estamos a falar de texturas vindas de um sem-fundo do ateliê – lugar da produção – e de um sem-fundo do mundo para serem recortadas em signos visuais resultantes de um olhar atento.

Frantz poderia ser um suprematista contra-Malevich?

Como o pintor moderno, em tudo há pintura [o mundo é pintura], pois a pintura está na forma e no informe do mundo, fazendo gritar superfícies de cor e massa, luz e ausência dela. Mas, inversamente a ele, procura o Vazio no potencial expressivo dos espaços cheios e saturados.

Assim se desdobram histórias da abstração acumuladas e saturadas. Tudo é ironia e aclamação. A cada trecho das telas recortadas do mundo-ateliê, observamos Tadeusz Kantor, Karel Appel, COBRA, Fautrier, expressionismo abstrato, action painting, dripping, informalismo, tachismo, Cy Twombly, graffiti. Sua abstração não é uma posição metafísica, mas um acúmulo da informação histórica e não ingênua desta pintura, uma abstração por via da collage destas tantas visualidades, numa operação não pictórica que vai ao encontro do pictórico e sua historicidade [o pintor que não pinta], num corte do mundo quando o artista encontra, em seus muros, mesas, paredes, ruas os signos e as marcas que estão dispersas no mundo. Assim, como teria dito Robert Motherwell, ele [Frantz] desenha com o olhar, pois recorta do mundo, algo da pintura-mundo.

 

A eliminação do Real

À primeira vista, quando nos deparamos com a pintura de Ghiorzi também temos a simples e usual expressão de se tratar de uma pintura herdeira do clássico-barroco, da pintura histórica e das suas formas paródicas do pós-modernismo. A perspectiva deste engodo se deve prioritariamente pela força das imagens escolhidas pelo artista, integrando nosso imaginário da pintura ocidental.

Ghiorzi é um outro tipo de pintor modernista – Bauhaus, Mondrian, De Stijl – e nisto dialoga e conflita com a pintura de Frantz. Passou da pintura ao design e do design voltou à pintura, sempre dialogando com formas comunicativas, projetos arquitetônicos, mobiliários, numa objetividade. Mas também faz uso disso como aluno que foi da pop art – cultura de massas, imagem como lógica da repetição, séries de Elvis que são substituídas por séries de rostos, golas, fundos negros…

Neste jogo entre moderno e pop, uma pesquisa para encontrar um modus de pintar, um estilo que seja a construção de um método – o dripping (GOTEJAMENTO) pollockiano e as escovadelas e panos baconianos, que Ghiorzi inventa para si – criando um padrão para a ação e um conjunto permanente de relações formais predominantes sobre qualquer tema que seja adotado.

Portanto, trata-se de uma pintura gestual-performance e da sua analítica, uma action painting redimensionada, na qual o processo de pintar é o conteúdo do quadro, formando com isto uma extensa rede de pintura, uma intervisualidade que é aparentemente imagética, mas que, ao nos aproximarmos do detalhado método do artista, não trata de unidades de imagem, mas de unidades de operação e tecnologias.

É assim que podemos e devemos voltar à Holanda de Ghiorzi, o país imaginário da pintura, mas também do calvinismo e da iconoclastia, da burguesia e dos valores da arte como empresa – Rembrandt -, de uma tradição investigativa e construtivista da pintura para a arquitetura, da pintura científica, da pintura disciplinada. Mondrian, pintor asceta e apaixonado pelo jazz [a música como pintura], é o herdeiro moderno desta tradição. E não é gratuito o interesse em Mondrian [em queda], como o faz Ghiorzi num filme-pintura sobre este artista. Pois é desta paixão técnica e da história das grandes transformações técnicas na história da pintura que se faz o núcleo desta pintura que varia e inventa sempre novos modos de proceder.

Assim, nestas superfícies não se acumulam histórias, mas revelam-se trajetos da tecnologia da pintura. Tal como em Rembrandt, Mondrian, Morris Louis ou Ad Reinhardt [abstração pós-pictórica e as Pinturas Negras]. Por isso, as figuras são engodos – trompe l’oeil legítimo da e na arte. Elas são desculpas para continuar maquinando investigações, aos moldes de um bricoleur. É uma pintura per se, nas obras e na expressão de um Malcolm Morley, ou de um Howard Kanovitz, tudo dizendo respeito ao modo pop de presentificar a anatomia das ilusões [a ilusão da ilusão do barroco].

Ele pode fluir com o óleo, traçar planos acrílicos ou ejetar o automotivo. Ele evoca as pinturas negras não para historicizar suas telas, mas para apresentar como sempre atual a tradição da profundidade dos campos na pintura – Rembrandt, Hals, Velázquez, Goya, Manet, Reinhardt.  Ele cria diferentes fluxos pictóricos e as variações do negro, do frio ao quente.

 

 

O retorno do tema.

Nos trabalhos de nossas artistas mulheres, o tema volta à tona e à cena.

 

O tema em Guimarães é o Corpo.

O Corpo é um objeto persecutório, mas que também é mantido a uma distância no olhar da artista. Desse modo, ela nos convida a transformar o próximo em distante. A carne é sempre o próximo. A carne pode ser subjetiva ou objetiva.

Guimarães revela um trajeto subjetivo des-emocionalizado [feminino no masculino para chegar ao neutro] e nisto conquista uma zona intermediária, um intervalo no objetivo e no objeto. Isto resulta num corpo fatalmente plástico, produzido de um olhar para o dentro vindo de um fora.

Eis um corpo-pop. Eis um corpo-paisagem. Uma pop-paisagem de corpos. Como produtos fulgurantes na prateleira, eles nos convidam ao consumo, mas sempre se mantém distantes. Como objetos, eles possuem sua auréola, seu magnetismo. Eles estão no ponto limite de fixação – extáticos –  e aparecem ainda gloriosos e jovens, lustrosos.

Estes corpos já renunciaram, enquanto imagens, ao toque pessoal. Eles se querem objetos em sua inflexão imaginária, unindo o tema ao estilo. Nada de metáfora. Nada de experiência. Somente belas, luminosas, coloridas cadeias de corpos de um mesmo corpo. Assim, vai-se do outro ao mesmo e ao Mesmo, reprodução técnica enquanto conceito de uma repetição do Mesmo no Outro.

Trafega nesta zona Cindy Sherman. Para a artista norte-americana, esta paisagem permite um acesso [parcial e encenado] à experiência.

Em Guimarães, a paisagem esvazia a significação, convocando a uma saída ou a um neutro da experiência, num afastamento que faz do outro um puro objeto de cor – na tradição moderna dos campos saturados de cor [vibração e contaminação das cores].

Ao mesmo tempo, a artista revela seu interesse por outros trajetos da arte, fora do campo concedido das imagens, são as ações corporais. Elas revelam aquilo que a imagem não pode traduzir. Elas convocam ao prazer do corpo, reinventado pelos oficiantes na performance. Elas reverenciam interlocuções felizes, arte relacional.

Mas há sempre a sombra do contato-contágio entre imagem e relação, entre objeto e sujeito e isto já é outra história, para outras obras.

 

O tema em Afonso é o constructo.

O mundo é a preocupação de Afonso, seu lugar viajante e sua posição no espaço, sua arte é scinestésica, não por exercício dos sentidos no espectador, mas na produção de um senso-guia para a artista.

Ela lida com distâncias e com o mundo. O seu mundo é sempre construído, uma paisagem feita de blocos, séries, repetições, inclusive as humanas. Por isso seu interesse pela arquitetura e a maneira de converter a tridimensionalidade em figura bidimensional e esta, por sua vez, numa padronagem de superfície que servirá aos objetivos do repertório.

Um repertório na lei da repetição tem como em Ghiorzi o poder dos mantras [e como se trata de visual-plástico, das mandalas]. Eles servem à artista para formalizar [e compreender matematicamente o entorno], para politizar [e garatujar o entorno] e para meditar [sobre o poder mito-crítico da arte].

Destas topografias de Afonso estão a se gerar as Topologias. Todo o mundo virando um tecido, sensível. Assim, o construído é corporificado, o concreto passa à carne, as séries do universo apreendidas na concretude do mundo e das particularidades de um trajeto artístico.

Inversamente a Guimarães, Afonso que dar carne ao descarnado para, como Frantz, operar o INCARNAT. Assim, ela se faz objeto de uma experiência – o que a posiciona no lugar de eleição provocado por Frantz para o espectador-interator.

 

 

Nossos artistas.

 

Todos eles, em trajetos distintos, em métrica e em rima e dor, nos levam a pensar no poder da obsessão e da repetição na arte. O método da individuação alucinatória progressiva ou das seriações figurais ou temáticas fazem parte de um princípio construtivo e de uma complexa matemática do espaço compositivo eleito por cada artista.

Suas heranças e produções são nossos problemas, enquanto críticos, teóricos e historiadores. Entre um estruturalismo da imagem, a performance e o pop trafegam fotografias, gravuras, pinturas e vídeos. Cabe sempre o desafio a recomeçar o percurso e tracejar um novo texto. Nada aqui pretendeu desvelar. Tudo apenas é intento de caminhar ao lado, roçar, provocar, convocar. Vamos às obras.

 

 

Marcio Pizarro Noronha

Psicanalista, professor de História e Teoria da Arte (e Interartes)

Seguem imagens, blogs, textos, etc. de trabalhos dos artistas da Exposição

MANOELA AFONSO

AFONSO, Manoela.

 http://www.manoelaafonso.zip.net
http://manoelaafonso.wordpress.com
http://breviario.org/cumulusnimbus
http://caradepaubrasil.wordpress.com/
http://www.lemurbr.blogspot.com
http://www.iar.unicamp.br/galeria/loading/index.htm
http://www.guzzardi.it/arte/archiviomailart/artistimailart/afonso.html

 texto em pdf: texto-maoela 

FRANTZ

FRANTZ

http://www.koralle.com.br/arte/frantz/curriculo.asp

 

PINTURA FRANTZ

PINTURA FRANTZ

PINTURA FRANTZ

PINTURA FRANTZ

 JULIO GHIORZI

http://www.festivaldearte.fafcs.ufu.br/2004/exposicao-jg.htm

 http://www.aplauso.com.br/site/portal/detalhe_notas.asp?campo=618&secao_id=17

 http://wwwgrupokabra.blogspot.com/2007/03/esta-matria-saiu-na-revista-do-museu-do.html

 http://www.acervos.art.br/noticias/detalhe_noticiarte.php?id=1449&cat=2&pageNum_submenu_rs=0&totalRows_submenu_rs=82

 http://www.canalcontemporaneo.art.br/e-nformes.php?codigo=630

 

 

 

 

 

JULIO GHIORZI (Porto Alegre, 1962) A obra de Julio Ghiorzi é resultado de uma constante pesquisa dos meios da pintura, que vão além de questões matéricas e técnicas. A construção de uma figuração com linguagem contemporânea é o foco de atenção do artista ao usar como modelo temas extraídos da história da pintura ocidental. Iniciou sua formação no Atelier Livre de Porto Alegre, concluiu o Bacharelado em Artes Plásticas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1991, onde foi professor nos anos de 2001 e 2002. É Mestre em Cultura Visual pela UFG-FAV com a dissertação PINTURAS GÊMEAS. Pintura, Impressão, Pintura. PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES 1999 Ball State University Galery – Muncie – Indiana – EUA 2000 Chiostro di San Luigi – Asolo – ITÁLIA 2000 Bolsa de Arte de Porto Alegre 2002 Casa de Cultura Mário Quintana – Porto Alegre 2004 Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS – Porto Alegre 2004 CARLTON ARTS – Encontro com Arte – Porto Alegre 2004 Centro Cultural dos Correios – Rio de Janeiro 2005 IV BIENAL INTERNACIONAL DE ARQUITETURA Fundação Bienal São Paulo 2005 PANORAMA DA ARTE BRASILEIRA 2005 Museu de Arte Moderna de São Paulo (PESQUISA REALIZADA PELA DISCENTE JOELMA CABRAL – MEMBRO DO GRUPO DE EXTENSÃO E CULTURA ARTE & PSICANÁLISE E DO GRUPO EDUCAÇÃO ESTÉTICA)

 

FIGURA BARROCA GHIORZI

FIGURA BARROCA GHIORZI

 

FIGURAS BARROCAS GHIORZI

FIGURAS BARROCAS GHIORZI

SERIES FIGURAS HISTÓRICAS GHIORZI

SERIES FIGURAS HISTÓRICAS GHIORZI

PINTURAS GEMEAS GHIORZI

PINTURAS GEMEAS GHIORZI

PINTURAS GEMEAS GHIORZI

PINTURAS GEMEAS GHIORZI

PINTURAS GEMEAS GHIORZI

PINTURAS GEMEAS GHIORZI

CINTIA GUIMARÃES

CORPOS GUIMARÃES

CORPOS GUIMARÃES

 

CORPOS GUIMARÃES Col. Marcio Pizarro Noronha

CORPOS GUIMARÃES Col. Marcio Pizarro Noronha

 

CORPOS GUIMARÃES

CORPOS GUIMARÃES

 

CORPOS GUIMARÃES

CORPOS GUIMARÃES

 

CORPOS GUIMARÃES

CORPOS GUIMARÃES

 

CORPOS GUIMARÃES

CORPOS GUIMARÃES

TEXTOS CO-PRODUZIDOS NO PROGRAMA DO PROJETO CURATORIAL.

ASSINATURA PROF.  DR. MARCIO PIZARRO NORONHA

INTEGRANTES

GRADUANDA DIOVANA FERREIRA (HISTÓRIA CAJ UFG)

A História da Arte e as relações intervisuais.

Diovana Ferreira (graduanda do curso de História, CAJ JATAÍ)

Prof. Dr. Marcio Pizarro Noronha

A Arte apresenta formas, técnicas, expressões, sentimentos e denúncias de seu tempo. Essa mostra traz quatro artistas com diferentes estilos de pintar, gravar, fotografar, enfim, registrar suas relações com a Arte enquanto Poética e Processo e com a Arte enquanto a História da Arte e as heranças e tradições culturais. Ao longo da história os artistas consagraram-se por descobrir novas técnicas, por encontrar um estilo próprio, por desafiar o clássico, ousar, sentir, criar e sensibilizar ao término da obra ao mesmo tempo em que, como afirma Manoela Afonso, teciam relações com a própria obra. Não se trata de apreciar a obra pronta e acabada, mas todo o processo, desde a produção até a experiência de como o observador faz parte da obra.

 Nesse sentido Frantz traz algo surpreendente, sua maior característica está em decidir como o acaso formou uma pintura. A partir daí nos remete ao conceito de pintura, quem decide o que é pintura, como e quando ela se torna obra! O tecido ou o papel que protege o chão ou a parede dos respingos, marcas e restos de tinta do ateliê formam as telas de Frantz – o pintor que não pinta! Mas que gesticula na confecção da obra. Com camadas e camadas de cores, formas, e misturas que nos remetem ao acaso, à forma e ao informe das obras de Jackson Pollock, em meados do século XX, consagrado no expressionismo abstrato. (artista cuja obra e contexto está sendo alvo do estudo do grupo da disciplina de Núcleo Livre. Tópicos em História da Arte, ministrada pelo prof. Dr. Marcio Pizarro Noronha)

As relações intervisuais das obras, tanto destes artistas entre si, como com qualquer outro ou ainda com o receptor, vem trazer questionamentos em relação aos conceitos ao longo da história da arte. O diálogo intervisual passa a ser o canal mais profundo de conexão entre obra/artista/obra/observador e não se limita às séries ou conjuntos de imagens, tal como nas abordagens da tradição formalista e iconográfica. Nossos artistas apontam para operações intervisuais, ou como afirmo em texto recente do Colóquio de Estética, para uma operação de cunho estrutural.

“Desse modo a circunscrição de conceitos-enquadres, aos moldes de caminhos traçados por Yve-Alain Bois (2007), indicam que um formalismo estrutural (e não morfológico) não é superável e representa um passo na direção das questões especiais ao campo estético e àquilo que fará a História da Arte. E que, portanto, não devemos confundir a morfologia simples e as analogias visuais com o que seja um efetivo estudo histórico-teórico das artes[1]. Para este historiador-teórico, analogias dizem respeito não a significados comuns, mas a estratégias (e possibilidades, condições que se assemelham). Assim, o problema que já não era morfológico será tampouco semântico. Ele será um problema de ordem de objetivos, condições e estratégias de realização das obras. As semelhanças formais não revelam relações contextuais e tampouco de caráter semântico. O que diz respeito ao contexto e à ordem semântica estaria muito mais próximo de uma história dos conceitos. Portanto, desvelar significados diz respeito a pensar o modo como certos conceitos foram aparecendo e se modificando. Portanto, o anúncio de analogias deve ocorrer no chamado nível estrutural, aquele que irá garantir as operações e nelas reunir um conjunto de obras que serão realizadas de acordo com estas estratégias.” (NORONHA, 2008)[2]

Assim, o que se aponta nesta reflexão é para um tipo de comparatismo estrutural, onde o que se revela são os objetivos, as condições e as estratégias de realização, ou seja, as operações e conceitos presentes nos processos de produção. Isto revela um novo relacionamento entre o texto crítico e o trabalho do artista. Agora, convocado a uma compreensão mais tecnológica o crítico abandona seus “impressionismos”, seus “efeitos de retórica”, suas “poesias simbolistas” e, tal como a passagem do antropólogo de gabinete do século XX, é exigido num enfrentamento corpo a corpo, numa relação mais direta com obras e artistas.



[1] O termo morfologia é do século XIX e está associado aos estudos da Biologia, da Lingüística e da Sociologia bem como à formação da disciplina da História da Arte. A análise morfológica diz respeito à aparência externa dos objetos, uma configuração (figura, forma). A forma de um objeto é, na perspectiva do historiador italiano Ginzburg, o modo construído da figura.

[2] TEXTO INÉDITO. Apresentado no Colóquio de Estética da UFG, agosto de 2008. Versão integral será publicada neste blog.

 

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PARA A EXPOSIÇÃO

18 DE SETEMBRO – TRANSPORTE DE OBRAS GOIÂNIA JATAÍ
20 DE SETEMBRO – TRANSPORTE DE OBRAS UBERLÂNDIA JATAÍ
23 E 24 DE SETEMBRO – MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO
25 DE SETEMBRO
MANHÃ
Divulgação. Pintura mural. Intervenção urbana.
Montagem. Organização do espaço para a reunião do min-simpósio e da palestra. Operacional da exposição (coquetel, etc.)
TARDE
14h-18h
atividades do congresso de história – mini simposio – historia das artes
HISTÓRIA E TEORIA INTERARTES: NARRATIVAS, TOPOLOGIAS E VISUALIDADES E A PESQUISA RECENTE EM HISTÓRIA E TEORIA DA ARTE.
COORDENAÇÃO:
PROF. DR. MARCIO PIZARRO NORONHA (UFG / CAJ)
marcio.pizarro@hotmail.com
e marcpiza@terra.com.br;

PROF. DRA. ROSEMARY FRITSCH BRUM (UFRGS / LHO)
rosebrum@hotmail.com e rosebrum90@gmail.com

 

18h – 19h – intervalo para preparativos da abertura da exposiçao

19h – 20h30 Mesa-redonda História das Artes: Sistemas visuais, século XIX – Brasil. Palestrantes: Prof. Dra. Maria Elizia Borges (UFG FAV), Prof. Dra. Clarisse Ismério (URCAMP), Prof. Ms. Miguel Luiz Ambrizzi (UFG CEPAE / FESURV). Coordenação: Prof. Dr. Marcio Pizarro Noronha (UFG CAJ / PPGH /PPGM)

20h30 – ABERTURA DA EXPOSIÇÃO. COQUETEL. APRESENTAÇÃO DE PERFORMANCES. DANÇA. INSTRUMENTISTAS. Participação do bailarino-performer Sacha Witkowski.

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 DIA 26

PROGRAMAÇÃO

MANHÃ

8H30 – 11H30 – ATIVIDADES DA AÇÃO EDUCATIVA. OFICINA DE AÇÃO EDUCATIVA. PROF. MS MANOELA AFONSO, PROF. MS MIGUEL AMBRIZZI, PROF. MS. SUELY LIMA, PROF. DR. MARCIO PIZARRO NORONHA. ABERTA Somente para os alunos que estão trabalhando no projeto da exposição.

TARDE

14H – 18H

MINI SIMPOSIO HISTORIA DAS ARTES

HISTÓRIA E TEORIA INTERARTES: NARRATIVAS, TOPOLOGIAS E VISUALIDADES E A PESQUISA RECENTE EM HISTÓRIA E TEORIA DA ARTE.
COORDENAÇÃO:
PROF. DR. MARCIO PIZARRO NORONHA (UFG / CAJ)
marcio.pizarro@hotmail.com
e marcpiza@terra.com.br;

RESUMO: A reflexão historiográfica em torno da disciplina da História da Arte envolve os estudos da cultura visual, audiovisual, da teoria interartes e dos estudos inter e transmidiais. Nesta perspectiva tem sido acentuada a interlocução entre arte-cultura no campo da pesquisa histórica. Ampliam-se os procedimentos e as estratégias estéticas, dissolvem-se especificidades das linguagens tradicionais no amplo campo da estética pop-internacional e permite-se a geração de novas formas de arte, tais como a recente ascensão dos grafites, h.q. e, mais recente, do videogame. Fundamentando-se na experiência dos procedimentos de leitura das singularidades e da subjetivação (nas matrizes do trajeto de uma história cultural da psicanálise e seus desdobramentos), procuramos abordar esta constituição tal como se fora um trajeto e uma topologia, o que é denominado pela historiadora GIULIANA BRUNO, “Atlas da Emoção”. O simpósio tem suas origens no grupo de pesquisa diretório CNPq INTERARTES: SISTEMAS E  PROCESSOS INTERARTÍSTICOS E ESTUDOS DE PERFORMANCE, tendo desenvolvido trabalhos no encontro internacional de historia (Goiânia 2007), Abralic (2007 e 2008).

PROF. DRA. ROSEMARY FRITSCH BRUM (UFRGS / LHO)
rosebrum@hotmail.com e rosebrum90@gmail.com


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DIA 27

SÁBADO

8H30 – 11H30

ENCONTRO ALUNOS DE HISTÓRIA (turma de História Moderna II e grupo do Núcleo Livre de História da Arte). COORDENAÇÃO PROF. DR. MARCIO PIZARRO NORONHA

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 DIA 30

TARDE

13H30 – 16H30 – RESERVAR HORARIO PARA REUNIÃO DO GRUPO DA AÇÃO EDUCATIVA. ÚLTIMOS PREPARATIVOS E ORGANIZAÇÃO DA FORMA DE DIVULGAÇÃO PARA AS ESCOLAS BEM COMO DO SISTEMA DE AGENDAMENTO  VISITAS.

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 DIA 01 DE OUTUBRO – DIA 17 DE OUTUBRO

PERÍODO DA EXPOSIÇÃO COM AÇÃO EDUCATIVA PARA ESCOLAS (ATRAVES DE AGENDAMENTO)

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO NORMAL DA BIBLIOTECA.

TEREMOS ALUNOS MONITORES EM TEMPO INTEGRAL PARA ACOMPANHAR A VISITAÇÃO DURANTE ESTE PERÍODO

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 18 E 19 DE OUTUBRO (ATÉ NO MAXIMO DIA 21 DE OUTUBRO)

PERÍODO PARA A DESMONTAGEM DA EXPOSIÇÃO. 

 

COLÓQUIO DE ESTÉTICA (UFG). Teoria Interartes: SCINESTESIA, EMBODIED EXPERIENCE [PERFORMANCE? BODY ART?], PARADIGMA AUDIOVISUAL E A ARTE NO TEMPO RECENTE.

•agosto 27, 2008 • 1 Comentário

LEIA EM BREVE EM PDF A CONFERÊNCIA DO COLÓQUIO DE ESTÉTICA.

AUTORIA PROF. DR. MARCIO PIZARRO NORONHA.

Atividades na UFG AGOSTO 2008

•agosto 25, 2008 • 3 Comentários
COLOQUIO DE ESTETICA UFG 2008

COLOQUIO DE ESTETICA UFG 2008

O PDF ESTÁ AQUI. BASTA CLICAR NA LISTA.
lista-das-sessoes-coordenadas-fcfh-ufg-agosto-de-2008
ARQUIVO EM PDF
PARA AQUELES QUE DESEJAM FICAR LIGADOS NAS ATIVIDADES DE PESQUISA QUE ESTÃO ACONTECENDO NA UFG, COM A PRESENÇA DE MEMBROS DO GRUPO DE PESQUISA – CNPq – INTERARTES:
PROF. DR. MARCIO PIZARRO NORONHA (LÍDER)
DOUTORANDA CINTIA GUIMARÃES (HISTÓRIA – FCHF)
DOUTORANDA LUCIANA RIBEIRO (HISTÓRIA – FCHF)
GRADUANDO SACHA WITKOWSKI (HISTÓRIA – FCHF)
 

QUESTÕES QUE PERPASSAM NAS PESQUISAS RECENTES DA HISTÓRIA DA ARTE

COMO ESCREVER UMA HISTÓRIA DOS PROCESSOS DE CRIAÇÃO?

COMO ESCREVER SOBRE PROCESSO DE CRIAÇÃO?

Minhas pontuações para as apresentações das orientandas de doutorado: Luciana Ribeiro (pesquisas em dança e história da dança) e Cintia Guimarães (biografia em processo de criação, artista Paulo Bruscky).

 

  1. LUCIANA RIBEIRO.

 

CORPO

O QUE É UM CORPO?

O QUE PODE UM CORPO?

O CORPO COMO EXPERIÊNCIA E CONCEITO

 

 

ARTE

SER SENSÓRIO-PERCEPTUAL-AFECTUAL

 

 

DANÇA

ESQUECIMENTO (NIETZSCHE)

SAÍDA DO CORPO CULTURAL

TRANSGRESSÃO DOS SIGNOS

A IMPOSSIBILIDADE DE REDUZIR O CORPO À GÉSTICA (PERSPECTIVA DA ETNOCENOLOGIA, DA ANTROPOLOGIA CULTURAL, DA HISTÓRIA CULTURAL)

 

 

PRODUÇÃO DE CONCEITOS NAS OBRAS DE DANÇA QUE PROVOCAM OS CONCEITOS E A GÉSTICA

 

 

DANÇA – INVESTIGA OS DESDOBRAMENTOS OBRAS PROCESSOS

OS PROJETOS DE POÉTICA ILUMINANDO A HISTÓRIA DA CULTURA (SEMIÓTICA DA CULTURA – UMBERTO ECO)

CONCEITO: CORPO-DANÇA (ARTE)

DANÇA COMO CORTE SURTO VAZIO

 

HISTÓRIA – INVESTIGA AQUILO QUE PRODUZ UMA BACIA SEMANTICA CONFLITIVA, NA PRODUÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA QUE INSTITUI UMA NOVA SIGNIFICAÇÃO (COMPARTILHADA)

DECIFRAR UMA DURAÇÃO DA EXPERIÊNCIA

E COMO AS TEORIAS (E MODELOS) DE SIGNIFICAÇÃO-INTERPRETAÇÃO RESISTEM

 

HISTÓRIA ARTÍSTICA DA DANÇA

ECO – DELEUZE E GUATTARI

OBRA ABERTA – PROCESSO DE CRIAÇÃO

OBRA DE ARTE COMO MONUMENTO – BLOCO DE SENSAÇÕES – QUE BUSCA A AUTO-CONSERVAÇÃO (AUTO-POIÉTICO, MATURANA E VARELA)

DAR AO ACONTECIMENTO O COMPOSTO QUE O CELEBRA

O ATO DO MONUMENTO NÃO É A MEMÓRIA, MAS A FABULAÇÃO (E É DISTO QUE TRATA UMA HISTÓRIA DA ARTE)

 

 

VICTOR NAVARRO, COREÓGRAFO ESPANHOL EM GOIÂNIA NO PERÍODO DA PESQUISA

EXPERIMENTANDO A DANÇA NO VAZIO DA ARTE

PESSOAS EXPERIMENTANDO NESTE VAZIO DA CULTURA QUE PERMITE ACEDER O LUGAR DA ARTE

FLUXOS TRÂNSITOS TROCAS

 

 

LUGARES

territorializados e em vias de…

INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS

+

LUGARES DE FORMAÇÃO (INICIATIVA PRIVADA) – academias – modelos internacionalizados, o ballet clássico

 

 

e um des-lugar, uma des-localização

produzindo na desterritorialização

espaço relacional da cidade

história de invenções

LUGARES EXPERIMENTAIS

1973 – 1988

VIA LÁCTEA

DANÇARTE

ENERGIA

 

  1. CINTIA GUIMARÃES.

 

Aspectos da Fotografia como Linguagem

Corpo e fotografia

corpo que passa de objeto representacional à objeto construtivo e o papel da fotografia neste processo

fotografia como arte

corpo como arte

HAVERÁ  UM PARALELISMO NESTES PROCEDIMENTOS?

QUAL A RELAÇÃO DISSO COM A PAIXÃO PELO REAL (HALL FOSTER, SLAVO ZIZEK, ROSALIND KRAUSS, TANIA RIVERA)?

A FOTOGRAFIA COMO DESEJO DE FIXAÇÃO DO REAL

O CORPO COMO DESEJO DE REALIZAÇÃO DO REAL DO E NO CORPO

 

o processo artístico descartando muitas vezes o ato fotográfico (tal como a dança descarta a géstica)

a fotografia como ela própria Paixão Pelo Real

 

SOMBRAS E LUZES –

RELAÇÕES ENTRE O DESENVOLVIMENTO DA FÍSICA DA LUZ – A OPTICA

A QUÍMICA DA LUZ (SENSIBILIZAÇÃO DA LUZ)

tekhné – camara oscura – investigação da luz – técnica para a construção de uma imagem

pesquisa sobre lentes

pesquisa sobre o orifício da passagem da luz – a idéia de diafragma

RENASCIMENTO

A GRAVURA E O USO DE ELEMENTOS DA FOTOGRAFIA (OS PRÉ-FOTOGRÁFICOS, PARAFRASENADO ARLINDO MACHADO)

 

 

século XIX – Fotografia como cópia do real, memória, documento, registro científico

NIEPCE – 1822 – HELIOGRAFIA

DAGUERRE – DAGUERREOTIPIA

FOX-TALBOT – CALOTIPIA

FLORENCE – 1833 –

 

EASTMAN – 1888 – O FILME EM ROLO; AS CÂMARAS DE CAIXINHA

 

DOM PEDRO II – 1840 – COLEÇÃO DE FOTOGRAFIAS DO DAGUERREÓTIPO

 

Século XX

fotografia como linguagem artística

Dubois – no XIX, o pictorialismo queria uma aproximação da fotografia à arte (as regras da pintura), no século XX a arte se impregnando das lógicas da fotografia

Degas – o primeiro artista que inverte a posição, ele passa a usar o olhar fotográfico para a realização da pintura; outro modo compositivo

 

 

Man Ray

Moholy-Nagy

avançar sobre os limites da representação

uso dos fotogramas, intervenção direta no fotograma, sem o ato fotográfico

fotografia como linguagem para fins poéticos

 

fotomontagens e colagens dadaístas e surrealistas

Duchamp – a ruptura com a arte retiniana

a obra conceitualmente fotográfica – lógica do índice, do ato e do traço, do signo fisicamente ligado, sem ser mimético

 

 

fotografia surrealista

Brassai

Man Ray

 

 

Fotografia na Pop Art

como objeto (como meio, como suporte, Rauschenberg)

como metáfora (descamação do Real, Andy Warhol)

 

 

anos 1960 e 1970

relação arte e documentação

relação arte e comunicação

 

é a arte contemporânea que é marcada pela fotografia (Dubois)

o uso daquele mote cultural do XIX – o registro como arte

o conceito de artista-arquivista

 

um novo modo de escrever a história, a História que o artista escreve

a fotografia incluída no conceito da obra

 

 

fotografia como representação do corpo

joel-peter witkin

obras paródias

corpo cenário objeto

 

 

john coplans

corpo fragmentado

registros do próprio corpo numa figura humana geral, retirando do corpo o retrato (a cabeça)

corpo pele

corpos gigantescos

auto-retrato sem o retrato: o que retratar o corpo?

Gigantismo do corpo (da massa corporal)

 

 

spencer tunick

paisagem ondulante de corpos

corpo paisagem

monumentalismo da paisagem

 

 

 

 

fotografia como reapropriação material

 

vik muniz

 

 

rosangela rennó

recolocar em circulação fotografias já existentes

o descartado

um olhar que atualiza o passado

inventário de histórias, de vidas, de tempos encarcerados

artista arquivista

 

 

 

 

 

O pós-pedagógico na sala de aula, o professor-performer – de Derrida a Beuys

•agosto 22, 2008 • 3 Comentários

 

A ênfase no teatral como corporificação primária de uma arte do processo levou a uma nova primazia do teatro em outras modalidades culturais. Numa meditação extremamente interessante sobre as lições da teoria pós-estruturalista para o ensino, Greg Ulmer usa Artaud e Derrida na elaboração de uma teoria de ‘gramatologia aplicada’ na sala de aula (ULMER, Greg. Applied Grammatology: Post(e)-Pedagogy from Jacques Derrida to Joseph Beuys, Baltimore e Londres, Johns Hopkins Up, 1985). Ulmer alega que, tal como o ator ou artista performático, o professor deve desaprender a estrutura de oposição na qual é representado como mero transmissor de uma disciplina ou conhecimento que preexiste à sala de aula e vem de outro lugar, e em que a sala de aula é somente o ambiente ou palco para esse conhecimento. A partir da teoria da performance de vanguarda, e, em especial, de Artaud segundo Derrida, Ulmer elabora seu modelo da sala de aula pós-pedagógica, afirmando que o ensino deve tornar-se uma produção ativa de sentidos, e não uma mera repetição destes. Ele tem interesse nas interligações entre a performance e a pedagogia e dedica grande atenção à obra do artista Joseph Beuys. Num dos rituais de Beuys, conhecido como FAT CORNER (CANTO GORDUROSO), uma quantidade de gordura, em geral margarina, é empacotada na forma de um cone invertido e colocada num canto. O ritual envolve apenas deixar a gordura derreter e ficar com mau cheiro ao longo dos dias. A obra consiste em todos os elementos trazidos ao processo, o depósito da gordura, o seu lento derreter e a resposta do espectador. Em outro ritual, Beuys sujou o rosto de mel e ouro e foi fechado num museu, no qual caminhava, carregando uma lebre morta nos braços, à qual explicava seus quadros. A insistência de Beuys na performance como processo e não como objeto e sua recusa da teoria ou interpretação abstratas unem teatro, teoria e interpretação. (ULMER, idem) –   in: CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. p.114.

Noticiando entra no mês de setembro…

•agosto 21, 2008 • 1 Comentário

1. ITAÚ CULTURAL – SP – SP

Visionários – Audiovisual na América Latina.

73 obras em cinema e vídeo experimentais dos países da América Central, do México, do Caribe e da América do Sul. Curadorias: Arlindo Machado, Elias Levin Rojo, Jorge La Ferla, Marta Lucía Vélez e Roberto Moreira S. Cruz.

2. CONGRESSO METÁFORAS DA RUA
Acessar os links informados abaixo para informações sobre o Congresso
Metáforas da Rua, que ocorrerá de 25 a 29 de agosto no MAC-USP, com a
participação de convidados internacionais, a artista e performer ORLAN
e o Prof. Dr. Raphael Cuir. As inscrições para trabalhos vão até dia 20 de agosto de 2008, sendo que para participar como ouvinte pedimos pré-inscrição através do e-mail: esté
tica@usp.br.
Atenciosamente
Emerson C. Nascimento
Coordenador executivo
Links:
[1] ../../../undefined//compose?to=est
[2]
http://www.metaforas.org.br
3. Em diálogo com a exposição de arte e tecnologia Emoção Art.ficial 4.0, Projeto DR, o Núcleo de Improvisação e Lali Krotoszynski fazem uso de técnicas de improviso em espetáculos de dança contemporânea.O Projeto DR traz convidados que interferem na performance; o Núcleo de Improvisação propõe interações entre os artistas e algumas das obras expostas; e Krotoszynski apresenta o Bodyweave, software que pode ser definido como um “playground audiovisual na internet”.
quinta 21 agosto 19h30
Projeto DR e
Georgette Fadel
Piso 1S 60 lugares
sexta 22 agosto 19h30
Projeto DR e
Paulo Federal
Piso 1S 60 lugares
sábado 23 agosto 19h30
Outras Emergências
com Núcleo de Improvisação e Dudude Hermman
Pisos 1S e 2S 60 lugares
quinta 28 agosto 19h30
Projeto DR e
Cristian Duarte
Sala Itaú Cultural 247 lugares
sexta 29 agosto 19h30
Projeto DR e
Alejandro Ahmed
Piso 1S 60 lugares
sábado 30 agosto 19h30
Outras Emergências
com Núcleo de Improvisação
Pisos 1S e 2S 60 lugares
sábado 13 setembro 19h30
lançamento do site Bodyweave
com Carlos Issa e Ricardo Carioba
Piso Paulista 60 lugares
domingo 14 setembro 10h às 18h
Bodyweave
Piso Paulista
[retirar senha com meia hora de antecedência]
Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 Paraíso
informações 11 2168 1777
4. CINEMA GLOBAL, CINEMA MUNDIAL.Fórum de Ciência e Cultura  e a Escola de Comunicação da UFRJ gostariam de convidá-l@s para a Mostra de filmes Cinema Global, Cinema Mundial.  A mostra acontecerá no Salão Moniz de Aragão do Fórum de Ciência e Cultura da UFRj, de 25 de agosto a 5 de setembro, de segunda à sexta-feira, sempre às 19hrs. O programa completo segue abaixo.
         A mostra pretende discutir até que ponto têm emergido nas últimas décadas filmes que não podem mais ser entendidos nos limites do cinema nacional, sobretudo devido aos processos de globalização, bem como apresentar diferentes encenações do mundo
         A mostra antecede e é uma prévia do Seminário Internacional Do Atlântico ao Pacifico: 200 anos da chegada da família real e 100 anos de migração japonesa, a se realizar de 17 a 19 de setembro.
Mais detalhes sobre a programação e localização do Fórum de Ciência e Cultura podem ser encontrados no link: http://www.forum.ufrj.br .
Esperamos contar com sua presença e divulgação para eventuais interessad@s,
Beatriz Resende,
Coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Ivana Bentes,
Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ
Denilson Lopes,
Superintendente de Difusão Cultural do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Agosto/Setembro 2008
FORUM NA TELA
Mostra Cinema Global, Cinema Mundial
De segunda a sexta-feira, 19 às 22h – Salão Moniz de Aragão – Entrada
franca.
Filmes exibidos em DVD e vídeo, com imagens ampliadas.
Apresentação do professor Denilson Lopes.
25/8Koyaanisqatsi (EUA, 1982, 86 min), de Godfrey Reggio, sem diálogos
É o filme mais conhecido da trilogia Qatsi, que é composta juntamente com as seqüências Powaqqatsi (1988) e Naqoyqatsi (2002). No documentário, são apresentadas cenas em paisagens naturais e urbanas, que junto com a trilha sonora de Philip Glass criam uma idéia diferente da passagem do tempo. O filme nos leva a refletir sobre o caos que se instaura a cada momento no cotidiano da vida moderna em desarmonia com a natureza
26/8Sans Soleil (França, 1983, 100 min), de Chris Marker, em inglês com legendas em português
Uma mulher narra os pensamentos de um homem que viaja pelo mundo, com reflexões sobre tempo e memória expressas em palavras e imagens de lugares como Japão, Guiné-Bissau, Islândia e São Francisco, misturando documentário e ficção.
27/8Até o Fim do Mundo (Alemanha, 1991, 179 min), de Wim Wenders, falado em várias línguas, com legendas em português
Uma mulher narra os pensamentos de um homem que viaja pelo mundo, com reflexões sobre tempo e memória expressas em palavras e imagens de lugares como Japão, Guiné-Bissau, Islândia e São Francisco, misturando documentário e ficção.
28/8Uma Noite sobre a Terra (Inglaterra/França/Alemanha/EUA/Japão, 1991, 129 min), de Jim Jarmusch, falado em várias línguas, com legendas em português.
Cinco histórias são contadas, em cinco cidades diferentes (Los Angeles, Nova York, Paris, Roma e Helsinki), numa mesma noite, retratando o irreverente relacionamento entre motoristas de táxi e seus passageiros.
Em Los Angeles, um caçador de talentos para o cinema descobre que o taxista que o leva é perfeito para um papel, mas o motorista se recusa a trocar a carreira que leva pela de ator. Em Nova York, um taxista estrangeiro está perdido em uma cidade e cultura totalmente desconhecida, enquanto que, em Paris, uma garota cega conversa com o motorista sobre a vida e sua condição. Na capital italiana, um homem machucado entra no táxi de um motorista bastante sociável, com quem conversa sobre a morte. Por fim, em Helsinki, o funcionário de uma fábrica está de folga e conversa com seus compatriotas sobre o vazio e as injustiças da vida e da morte.
29/8Flerte (EUA, 1995, 85 min), de Hal Hartley, falado em várias línguas, com legendas em português
Casal discute o relacionamento quando um dos dois está prestes a viajar de volta para casa. O outro deve então decidir se quer ter um relacionamento sério. Essa mesma história é contada em três países diferentes (EUA, Alemanha e Japão) e com tipos distintos de relações.
1/9 – A Vida sobre a Terra (Mali/França, 1998, 66 min), de Abderrahmane Sissako, falado em várias línguas, com legendas em inglês
A tristeza com o imobilismo africano contrastando com a dor do exílio é o tema de “A Vida sobre a Terra”. Na noite de ano novo do ano 2000, Abderrahmane Sissako, cineasta mauritano que mora na França, volta a Sokolo, um povoado no Mali, para ver seu pai. Sissako está desiludido e quer filmar a vida em Sokolo. Ele chega ao povoado, troca de roupa, monta numa bicicleta e sai passeando pelas ruas, pelos campos, pelos espaços abertos, vai aos correios. Encontra-se com Nana, uma mulher que também está de visita ao lugar. Algo não muito palpável e muito vivaz se desenvolve entre eles, enquanto a vida continua no povoado.
2/9Nós que aqui estamos por vós esperamos (Brasil, 1998, 73 min), de Marcelo Marzagão, sem diálogos, com intertítulos em português
Com imagens de arquivos, extratos de documentários e de algumas obras clássicas do cinema, o filme faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX, retratando tanto os personagens que entraram para história, como homens comuns que em seu cotidiano também fizeram a história desse século. Arte e guerra, sonho e realidade, vida e morte. Um aparente antagonismo que se funde para retratar o século XX, no contexto que se inicia com a Primeira Guerra Mundial.
3/9O Mundo (China, 2004, 105 min), de Jia Zhang-Ke, falado em várias línguas, com legendas em inglês.
O Mundo é um parque temático em Beijing, com representações de famosos símbolos do mundo, como a Torre Eiffel e a Torre de Pisa. Esse lugar é visto, no filme, através dos olhos de alguns de seus trabalhadores, pessoas solitárias, um pouco desiludidas com a vida. Encontramos, entre outros, a bonita dançarina Tao, e Taisheng, um segurança apaixonado por ela
4/9O Intruso (França, 2004, 130 min), de Claire Denis, falado em várias línguas, com legendas em inglês
Louis Trebor, um homem de quase 70 anos, mora sozinho, somente com cachorros, em uma floresta perto da fronteira entre França e Suíça. Ele tem problemas de coração, procura um transplante e vai atrás de seu filho, que mora no Tahiti.
5/9Babel (França/EUA/México, 2006, 143 min), de Alejandro González Iñarritu, falado em várias línguas, com legendas em português
São quatro histórias que acontecem no Marrocos, Tunísia, México e Japão. O filme começa com uma tragédia, envolvendo um casal recém-casado em férias, ligada de forma sutil às outras histórias desenvolvidas no filme.
NOVAS EM SÃO PAULO NO MIS – PESQUISA EM PIONEIROS DA ARTE DO VÍDEO ETC Mostra de Vídeo – Os Pioneiros ]

(São Paulo )

Data: 28 de agosto (quinta-feira), com reprise 31 de agosto (domingo)
Os Pioneiros

Artifício – Regina Silveira – 1’
Black and White Malevich – Tadeu Jungle e Walter Silveira – 25’
Born in a Prision – Rita Moreira e Norma Bahia Pontes – 6’
Campo – Regina Silveira – 2’
Chuva – Fernando Cocchiaralle – 2’
De Aflict – Letícia Parente – 3’
Camera Obscura – Julio Plaza – 3’
Estômago Embrulhado/ Jejum/ Sobremesa – Paulo Herkenhoff – 7’
How Do You Do New York? – Tadeu Jungle e Walter Silveira – 3’
Kitchen Advice – Tadeu Jungle – 1’
Mapas Elementares I e II – 6’
Marca Registrada – Letícia Parente – 12’
Me – Gabriel Borba – 4’
Memory – Walter Silveira – 4’
Nordeste – Letícia Parente – 3’
Nós – Gabriel Borba – 2’
O Gato – Gabriel Borba – 2’
Objetoculto – Regina Silveira – 2’
Profundidade de Campo – Tadeu Jungle – 8’
Uma Visita a Multimédia – Tadeu Jungle e Walter Silveira – 1’
Museu da Imagem e do Som de São Paulo – MIS
Acervo Vivo – “Paradigmas do Experimental”
Entrada: gratuita
Classificação etária  indicativa: livre
Local: Auditório MIS
Datas e horários de exibição:
terças e quintas, às 20:00; sábados, às 16:00; domingos, às 15:00
Endereço: Avenida Europa, 158. Jardim Europa. São Paulo.
Tel.: 11- 2117-4777

 
 
 
 

 

 

NOTA
A Gentil Carioca convida: tecnologia do corpo e arte às terças-feiras

Durante a exposição CICLOVIAÉREA de Jarbas Lopes, A Gentil Carioca estará aberta para ciclistas e não ciclistas que se disponibilizem a dedicar algum tempo do seu dia a pensar sobre a possibilidade de unir a tecnologia do corpo e arte. A CICLOVIAÉREA é um “projeto futurista para o presente”, portanto não precisamos esperar o futuro para colocar em prática tudo o que essa tecnologia pode nos oferecer. Para experimentar essa teoria teremos toda terça feira sessões de massagem de 14h às 19h na galeria até o final da exposição.

As sessões de massagem acontecem toda terça feira de 14h às 19h nos dias 19/08, 26/08, 02/09, 09/09 e 16/09.
Exposição CICLOVIAÉREA de Jarbas Lopes na A Gentil Carioca: de 19/08 a 20/09

Notícias Idança.net

Criar a possibilidade do intercâmbio nacional e internacional sobre dança contemporânea é um passo fundamental para o crescimento. É também uma atitude política de juntar pessoas, habilidades e conhecimentos para tornar possível a troca de idéias. É essa convicção na democratização da informação e na profissionalização que surgiu o www.idanca.net, um projeto sem fins lucrativos, mantido pelo patrocínio da Petrobras – via Lei Rouanet – e por apoios no Brasil e no exterior. Clique aqui para receber nosso informe semanal e saber tudo que rola e anda sendo escrito sobre dança contemporânea e performance no Brasil e no mundo.
Quem tem acompanhado as últimas notícias do idança já percebeu as transformações no layout do portal. Mas as nossas novidades não terminam aí. A partir deste fim de semana, o idança lança o projeto idança.naestrada, que levará oficinas digitais a cidades dos quatro cantos do Brasil. As primeiras cidades a receber o idança.naestrada serão João Pessoa e Recife.
O objetivo principal das oficinas é fomentar o uso da internet, ensinando estudantes e profissionais da dança a utilizar ferramentas de publicação e de busca, além de incentivar a criação de blogs e outras formas de publicação de trabalhos, idéias e experiências. As palestras serão ministradas pela equipe de programação do idança: Simone Villas Boas.
As oficinas acontecerão em dois dias – um teórico e um prático – com grupos de 10 a 15 participantes. No primeiro, os participantes ouvirão sobre a história da internet e sobre o funcionamento de um blog. O dia seguinte será destinado a colocar em prática o que foi aprendido na teoria; cada participante deverá criar seu próprio blog, onde poderá desenvolver suas publicações futuramente.
No Nordeste, a iniciativa é uma parceria com o projeto Cena em Movimento, que promove ações artístico-pedagógicas, circulação de espetáculos, discussões, reflexão e criação com a participação de artistas, professores e pesquisadores. O projeto acontece em Recife, Caruaru, João Pessoa, Fortaleza e Teresina.

A primeira incursão do idança.naestrada será sexta-feira e sábado (15 e 16/08), na Diretoria de Tecnologia Informática e Comunicação – DTIC (Avenida Epitácio Pessoa 3.386, Miramar), em João Pessoa. Telefone: (83) 3218-9275 (Centro Administrativo Municipal). A oficina oferecerá 12 vagas. Para se inscrever, é só mandar um e-mail com carta de intenção, currículo resumido e disponibilidade para o e-mail : cenamovimento@gmail.com.

Em Recife, as oficinas acontecerão em 18 e 19 de agosto, no Interdata (Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, nº 100, Derby). As inscrições podem ser feitas pelo mesmo e-mail acima.

texto no sítio Idança.net

Wooloo.org lança projeto sobre identidade cultural

Imagem: http://idanca.net/wp-content/uploads/2008/08/rebrandingacts-230×136.jpg

Em tempos de fronteiras culturais pouco definidas, a Wooloo.org convida a participar do projeto Rebranding Acts, que propõe uma investigação da identidade cultural no mundo contemporâneo. A Wooloo.org é uma comunidade virtual que reúne diferentes manifestações artísticas.

O Rebranding Arts consiste em pedir a artistas que documentem, em forma de vídeo, alguma manifestação cultural de seus países e, a partir daí, reflitam sobre a identidade nacional do seu país. O resultado deverá ser submetido à Wooloo.org. O melhor vídeo – mais inteligente, bem-humorado e que cumpra seu objetivo – fará parte da seleção oficial do TINA B. – The Prague Contemporary Art Festival, que começa em 25 de setembro na capital da República Tcheca. Além disso, outros vídeos selecionados serão exibidos na mostra Ours: Democracy in the Age of Branding, em Nova York, a partir de 15 de outubro.

Quem se interessar em participar do projeto deve enviar o vídeo até 31 de agosto. Clique aqui para saber como submeter seu trabalho. Informações pelo e-mail: contact@wooloo.org. Para resolver problemas técnicos o endereço é support@wooloo.org.

texto no sítio Idança.net

 

FOLDER EXPO

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MAIS SOBRE DANÇA…

E aí galera, conto com vocês nesse evento que é muito bacana, teremos oficinas; mostra de vídeo dança; debates e excelentes espetáculos nacionais e regionais.

espero vcs lá bjim, vai aí o convite do lançamento….
 

LANÇAMENTO DO 2° FESTIVAL DIAGNÓSTICO DA DANÇA
DATA: 02/09/08
HORA: 9hs
LOCAL: CAFETERIA RANCHEIRO BISCOITUS
             R. 04 – Nº486 – ST. CENTRAL
             GOIÂNIA-GO
 
AGUARDO VOCÊ, 
 
Grata,
 

Cláudia Fernandes
Produtora Cultural
62-91470563
E VOLTANDO ÀS ARTES VISUAIS. TEMOS OS PROJETOS PORTRAIT (RETRATO) E PROJECT ROOM – NA GALERIA LEME, RJ.

 

 

 

 

 

 

 

 

Abertura

•agosto 15, 2008 • 3 Comentários

Este experimento tem como ponto de partida e de inflexão o desejo de estabelecer um novo meio e um novo modo de relacionamento acadêmico, envolvendo ensino, pesquisa, extensão, co-produção, pós-produção e interação.

No momento em que se encontra, o projeto interartes se ramifica e ganha dimensões e presença nas atividades cotidianas, pulsando e recodificando suas armações e armadilhas, suas seduções, mas também a lógica do desejo.

Assim, vamos conhecer os vários trajetos em abertura. Os links (em coluna) levam às páginas de cada ação e de cada disciplina, permitindo que cada integrante visite e perceba as correlações entre os trabalhos em andamento – work in process, work in progress.

Assim,

  1. teremos os grupos de trabalho de graduação: TÓPICOS EM HISTÓRIA DA ARTE (CAJ), a HISTÓRIA MODERNA (CAJ),  PROJETOS DE EXTENSÃO E CULTURA (CAJ);
  2. os grupos de trabalho da pós-graduação em História: HISTÓRIA E TEORIA INTERARTES (FCHF), METODOLOGIA DA PESQUISA EM HISTÓRIA DA ARTE (FCHF);
  3. os grupos de trabalho da pós-graduação em Música: TÓPICOS ESPECIAIS. MÚSICA E IMAGEM, A CULTURA DOS VIDEOCLIPES (EMAC), DELEUZE, ARTE E MÚSICA (EMAC), ANÁLISE DA CRIAÇÃO CONTEMPORÂNEA (EMAC);
  4. os projetos de pesquisa;
  5. os projetos de extensão e cultura;
  6. o grupo de pesquisa CNPq INTERARTES: PROCESSOS E SISTEMAS INTERARTÍSTICOS E ESTUDOS DE PERFORMANCE.